Chega um momento
em que somos aves na noite,
pura plumagem, dormindo de pé,
com a cabeça encolhida.
O que tanto zelamos
na fileira dos dias,
o que tanto brigamos
para guardar, de repente
não presta mais: jornais, retratos,
poemas, posteridade.
Minha bagagem
é a roupa do corpo.
Fabrício Carpinejar
2 comentários:
Lindo.
Espero que estejas bem, amiga.
bjs
Tudo é lindo aqui, sempre.
Então a música...
Olha, hoje chove tanto que nem consigo ver o Cristo-Rei em frente, do outro lado do Tejo.
Um dia bom para ti, querida Flor.
Beijos
Isabel
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