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Deitamo-nos com a cama por fazer.
Uma pilha de blusas cai. Chão de verão.
Amor à tardinha com a vida desarrumada,
as coisas ao meio. Até o silêncio está
desarrumado. Gosto desse cenário.
Há nele uma verdade que nem mesmo sei.
O meu quarto antigo sempre em desalinho
com os livros no chão ao pé da cama. Sentir
que a vida não é uma coisa útil e as horas,
e tu menos ainda, sem dobra no lençol
e os pés de fora. Foi isto que quis
a minha vida. Sem buraco do ozônio,
sem buraco de fome ou de balas
atravessando os lençóis do mundo.
Rosa Alice Branco
Uma pilha de blusas cai. Chão de verão.
Amor à tardinha com a vida desarrumada,
as coisas ao meio. Até o silêncio está
desarrumado. Gosto desse cenário.
Há nele uma verdade que nem mesmo sei.
O meu quarto antigo sempre em desalinho
com os livros no chão ao pé da cama. Sentir
que a vida não é uma coisa útil e as horas,
e tu menos ainda, sem dobra no lençol
e os pés de fora. Foi isto que quis
a minha vida. Sem buraco do ozônio,
sem buraco de fome ou de balas
atravessando os lençóis do mundo.
Rosa Alice Branco
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