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Um aperto no peito necessário.
Um ajuste na alma machucada.
Vamos sedar...
Soltam se barras, bainhas e artérias expostas.
O coração na mão!
Fechando, costura-se vida!
Safena-se aqui e ali, criam-se pontes para passar,
para aguentar um sangue meio adocicado, meio melado...
Para ter onde segurar, e agarramos vida!
Delimitando espaços sonhos e algumas abstrações.
Extirpam-se pedaços, um pouco de nós,
nos deixando mais fragilizados, mais ajustados,
menos encorpados, mais atrapalhados, mais atordoados...
Mais crentes, mais urgentes, descontentes, insuficientes...
Somos frágeis pacíficos e constrangidos.
Estamos a mercê de um limite qualquer dentro desse mistério.
Clamamos vida!! E alguma pequena porção de fé...
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Mara Araujo
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