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Não te perdôo vida,
por tudo que me negaste,
Por todos os virgens sonhos
que brutalmente me roubaste,
ao castrar a flor da alegria
da juventude dos meus dias
Choro pelo aborto das fantasias,
que molhadas de tristezas,
foram estupradas do feto do viver
Por que me fizestea filha maldita do sofrer?
Não me deste se quero direito de ver o sol,
com os olhos da felicidade
Será que a faca da maldade,
irá sempre ferir meus dias
até a dor morrer nos frágeis braços da infelicidade,
ou ainda irás amordaçar meu coração
nos escuros guetos da solidão,
para que ele jorre a última gota de sangue,
e sacie a tua sede de crueldade?
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Zena Maciel
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