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Foi o teu medo que ergueu uma muralha
Foi o teu corpo que travou uma batalha
Contra a força do que em ti despertei
Foi tua precaução, teu cuidado
O teu zelo imenso e desvelado
Que te fez renegar o que te dei
Foi a tua dor outrora sentida
Foi a saudade que deixou ferida
E te impediu de saber o que eu sei
Foi a tua prudência conspurcada
Foi a tua covardia descarada
A culpada do amor que não se fez...
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Ana Barreto
Foi o teu corpo que travou uma batalha
Contra a força do que em ti despertei
Foi tua precaução, teu cuidado
O teu zelo imenso e desvelado
Que te fez renegar o que te dei
Foi a tua dor outrora sentida
Foi a saudade que deixou ferida
E te impediu de saber o que eu sei
Foi a tua prudência conspurcada
Foi a tua covardia descarada
A culpada do amor que não se fez...
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Ana Barreto
Agradecimentos à Meg Rodrigues pela citação do autor da fotografia que ilustra o poema.
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