Querido amigo gostava de enviar-te
o canto lavado dos pássaros nos plátanos de Alcobaça;
do mosteiro, o silêncio coalhado
no sono púrpura de Inês e Pedro;
da luz, a mais desvelada, a da Foz
por onde o mar regressa chapinhado de infância e sal.
Enviar-te, enfim, o pequeno país íntimo,
adjacente ao litoral do coração.
Porque um dia entraste na minha casa
e inesperadamente
todas as janelas se abriram
.
Soledade Santos
Um comentário:
2009!
:)
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