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The Sleeping Bather (The Sleeper), 1897
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Tua beleza, inconsciente de si,
Me puxa em seus encantos
Para o seu leito.
Mas o que fazer de tua beleza
Senão sofrer/gozá-la
em doses de solidões noturnas e densas?
(Senão armá-la em vaso
Para decantar a mesa.)
Como um jardineiro de ventos
Prefiro ver-te
Heras galgando muros
Ervas tecendo pastos
Ou aérea flor da memória.
Amar tua beleza , não mais,
Como cor que não apreendo
Rio que não detenho
e que passa.
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Fernando Campanella
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6 comentários:
a imagem, o poema e a musica enquadram-se na perfeição.
Aqui há beleza e arte, faz-nos bem à alma.
um bom dia e seja feliz
Flor,
Falar da beleza é querer exaltar o que já está nas alturas. O encantamento fala por si.
Beijos!
Alcides
E sempre tão bom passar por aqui.
Beijinhos
Ana,
pois tua presença é o que faz do Interlúdio um lugar especial...
Beijos, querida, e venha sempre!
Alcides,
Encantamento é uma das dádivas que conquistamos quando nos apaixonamos...
Beijos!
Aninha,
receba o meu carinho, querida!
♥
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