.
.
Aos poucos,
pelos vãos dos dedos,
pelos nãos dos medos,
pelas mãos dos ledos,
pelos sãos dos credos;
.
perdemos um pouco
do tudo que temos.
.
E nos escondemos no sorriso mudo dos profetas,
na esquálida esperança das garrafas vazias.
.
Porque perdemos tudo:
as praças, as taças e os brinquedos;
.
assim,
pelos vãos dos dedos.
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Marcelo Lopes
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Aos poucos,
pelos vãos dos dedos,
pelos nãos dos medos,
pelas mãos dos ledos,
pelos sãos dos credos;
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perdemos um pouco
do tudo que temos.
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E nos escondemos no sorriso mudo dos profetas,
na esquálida esperança das garrafas vazias.
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Porque perdemos tudo:
as praças, as taças e os brinquedos;
.
assim,
pelos vãos dos dedos.
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Marcelo Lopes
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6 comentários:
Lindo, como brinca com a verdade das palavras.
amei.
bjs,
Chris
Sensação de areia escorrendo entre os dedos...
Beijinho, Flor!
Fica sempre um pouco de nostalgia pelas coisas que passam.
Um dia encantado prá ti, Flor!
Christi,
É mesmo uma bela construção esse poema!
Beijos, querida!
Helio, sei bem como é essa senção: perdas e ganhos, sempre.
Bjs.
Monica,
A vida é mesmo assim, difícil não sentir nostalgia. Mas valeu pela experiência.
Bjs.
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