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Se eu deitar num divã,
encontrarei o meu ego,
olhando firme, pra mim,
Só quer me ver este cego!
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Me deparar, vejam só, com coisas que sempre nego.
De sentir amargor na fruta doce que pego.
De castigar a lembrança, com imagens que renego.
De só gostar do que tenho, quando ao desprezo relego!
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Se eu deitar num divã,
perceberei o meu ego
dizer, zombando de mim:
- Depois eu, que sou o cego!
Se eu deitar num divã,
encontrarei o meu ego,
olhando firme, pra mim,
Só quer me ver este cego!
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Me deparar, vejam só, com coisas que sempre nego.
De sentir amargor na fruta doce que pego.
De castigar a lembrança, com imagens que renego.
De só gostar do que tenho, quando ao desprezo relego!
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Se eu deitar num divã,
perceberei o meu ego
dizer, zombando de mim:
- Depois eu, que sou o cego!
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. Naura Vieira dos Santos
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. Naura Vieira dos Santos
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2 comentários:
gostei, nunca tinha lido esse.
aliás, aqui é uma fonte que sempre venho beber
amo a forma que une a imagem ás palavras.
ótima semana,
bjs
Christi,
Aqui é nosso espaço para a poesia de cada dia... venha sempre: e que a poesia encha o teu dia!
Bjs.
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