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Quando travestida em matas
me faço abelha laboriosa, fecunda
fabricando o mel-do-monte.
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Quando travestida em mar
brinco ser golfinho azul e sem alarde
comungo alegria com sereias. Sem confronte.
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Quando travestida em rios
acalanto canoas no cais dos terraços
na hora em que o sol se esconde.
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Quando travestida em lagos
igual aos lagos de Monet
pinto ninféias sob pequenas pontes.
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Quando travestida em cidade. Deus!
Leio Quintana para disfarçar a saudade.
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Ivanise Mantovani
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Quando travestida em matas
me faço abelha laboriosa, fecunda
fabricando o mel-do-monte.
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Quando travestida em mar
brinco ser golfinho azul e sem alarde
comungo alegria com sereias. Sem confronte.
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Quando travestida em rios
acalanto canoas no cais dos terraços
na hora em que o sol se esconde.
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Quando travestida em lagos
igual aos lagos de Monet
pinto ninféias sob pequenas pontes.
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Quando travestida em cidade. Deus!
Leio Quintana para disfarçar a saudade.
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Ivanise Mantovani
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4 comentários:
Querida Flor,
linda poesia, uma escolha perfeita para iniciar a semana!
Beijos.
E que esta semana te seja benefica, em todos os teus disfarces...
Beijinho, querido!
O amor não precisa de disfarces, seja de que tipo for...
Beijo, Flor!
Sim, Monica, o amor não precisa de disfarces... mas um pouco de fantasia não faz mal,não é?
Bjs.
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