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.Já reparou quanta poesia há num relógio parado?
Um relógio estragado é uma afronta, um protesto
Contra o tempo inventado pelos homens.
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Um relógio parado desafia a velocidade.
Um ponteiro estático não marca o tempo
Marca permanência. Exerce eternidade.
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O trágico silêncio dos ponteiros
É uma elegia às horas mortas
Cada ato de um relógio estragado
Desassossega o efêmero.
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Um relógio inútil desafia todos os minutos
Ilude o atraso, dói o tempo...
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Um tempo morto, esquecido abandonado.
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Jéferson de Souza Tenório
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10 comentários:
Nossa...adorei o poema e a música tem tudo a ver com relógio né...rs
Flor minha querida, você tem a sensibilidade de uma poetisa nata...parabéns pela beleza e bom gosto para tudo!
Beijos e uma semana maravilhosa minha querida!
Flor! A poesia está em todo o lado,até numa hora parada e em silêncio de um relogio.
Beijinho e agradeço visita feita em ausência minha.
Gostei muito do seu blog viu...os posts são ótimos. Parabéns...já sou um seguidor daqui.
Abraços
Hugo
Flor,
Um relógio parado pode ser um alívio nesse nosso corre-corre diário!
Boa semana, querida.
Minha doce amiga Serena,
Adoro Cold Play e achei ideal para essa acompanhar essa poesia.
Agradeço teu carinho e o Interlúdio só tem a ganhar com a tua presença por aqui, querida!
Beijos e uma semana radiante de coisas boas!
Bjs.
Lisa,
Que bom que voltaste, querida!
E que a poesia encha o teu dia!
Bjs.
Hugo, que bom que vc veio! Adoro receber visitas por aqui, e ouvir tua opinião é muito importante pra mim. O Interlúdio tem essa proposta, de publicar uma poesia diária, e sempre que possivel acompanhada por uma música!
Volte sempre, Hugo!
Bjs.
Oi, Flávio!
Não tinha ainda pensado a poesia por esse lado... rsrs.
Boa semana, querido!
Flor,
Um relógio parado é o tempo eternizado, mas esquecido pela pressa dos homens.
Beijos!
Alcides
Alcides,
E o tempo nos deixa tão sem tempo...
Beijos!
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