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.Feliz o momento em que nos sentarmos no palácio,
Dois corpos, dois semblantes, uma única alma
- tu e eu.
.
E ao adentrarmos o jardim, as cores da alameda
E a voz dos pássaros nos farão imortais
- tu e eu.
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As estrelas do céu virão contemplar-nos
E nós lhes mostraremos a própria lua
- tu e eu.
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Tu e eu, não mais separados, fundidos em êxtase,
Felizes e a salvo da fala vulgar
- tu e eu.
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As aves celestes de rara plumagem
Por inveja perderão o encanto
No lugar em que estaremos a rir
- tu e eu.
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Jalal al-Din Rumi
(1207-1273)
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7 comentários:
Lindo demais...
abraços
Hugo
Nosso-Cotidiano
Oi, Hugo!
Já estava sentido tua falta por aqui... sem tua presença o Interlúdio fica mais pobre!
Volte mais vezes, querido!
Beijos, e boa semana!
Oi querida, vim agradecer sua visita e deixar aqui p vc um pouco de mim. Beijão.
"Ah, a paixão!
Chama que queima, que enlouquece!
Depois de consumida, esvanece!
Melhor que seja assim?
Já o amor,
Sem pedir, nem limitar.
Cresce, cresce…
Fins não estabelece.
Mesmo se só lhe resta amar e…chorar."
Essa poesia fala de um amor que transcende tudo! Do séc.XIII! Muito linda e profunda. Escrita com a alma.
bjs
Flor,
Onde dois falam, sentem e vivem Amor todo o universo silencia.
Beijos!
Alcides
Oi, Veneide,
Obrigada por tua presença poética, que tanto enriquece o Interlúdio!
Bjs.
Alcides,meu poeta querido
a fala vulgar que fala o poeta é toda palavra que não fala de amor... e o amor não precisa de palavras, diz tudo só com o olhar.
Bjs.
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