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No circo, o homem pinta a cara
e faz piruetas para o povo sorrir;
no palco, o homem, num ato cênico,
no palco, o homem, num ato cênico,
teatraliza o real para o povo se divertir;
no palanque, o homem, num ato cínico,
realiza, teatral, o seu projeto pessoal,
com a cara lisa e o bolso cheio
do real alheio;
e ao povo enganado, nem pão nem circo.
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Carlos Alberto de Assis Cavalcanti
Carlos Alberto de Assis Cavalcanti
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4 comentários:
Querida Flor:
Que bom voltar aqui!
E é assim mesmo: o teatro do mundo! (como diria Caderon de la Barca).
Beijinho
Ai, Flor... estamos mesmo vivendo assim, em nossa conjuntura política: sem pão e sem circo. E pior: sem esperança!
Beijos, querida!
Ana, que bom tê-la de volta, querida amiga!
Um beijo dessa sua amiga saudosa, de além-mar!
Bjs.
Helena, sem pão e sem circo podemos viver (mal, é verdade...) mas sem esperança não dá!
Beijos, querida amiga!
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