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Nasceu no meu jardim um pé de mato
que dá flor amarela.
Toda manhã vou lá pra escutar a zoeira
da insetaria na festa.
Tem zoada de todo jeito:
tem do grosso, do fino,
de aprendiz e de mestre.
É pata, é asas, é boca, é bico, é grão de
poeira e pólen na fogueira do sol.
Parece que a arvorinha conversa.
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Adélia Prado
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Nasceu no meu jardim um pé de mato
que dá flor amarela.
Toda manhã vou lá pra escutar a zoeira
da insetaria na festa.
Tem zoada de todo jeito:
tem do grosso, do fino,
de aprendiz e de mestre.
É pata, é asas, é boca, é bico, é grão de
poeira e pólen na fogueira do sol.
Parece que a arvorinha conversa.
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Adélia Prado
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8 comentários:
Flor! É amiga,quando num pé de mato nasce uma flor? é bonito e devemos cultivar,mas quando são de jardins tratados? Nunca serão boas flores.
Beijinho de amizade bfs Lisa
Que discrição maravilhosa. Agora
reparo que tudo isso sim....
Beijo
De tão bonito e tão real que parece que o zumbido vem mesmo do poema e da flor.
Querida Flor devolvo-te o sorriso com desejo de bom fim de semana.
Beijinhos.
Isabel
Flor,
Faz tempo que não ouço essa zoeira tão de perto, mas fiz muito disso.
Já que estamos falando de natureza, outro dia um beija-flor entrou em casa e ficou preso entre a cortina e o vidro da jenela. Com delicadeza peguei-o nas mãos e o soltei.
Foi um momento inesquecível.
Beijos!
Alcides
Lisa,
que em teu jardim haja profusão de flores amarelas...
Beijos!
Andrade,
é o barulho da vida, e da primavera, com seus sons...
Bjs.
Isabel,
neste jardim do Interlúdio tu és uma das flores mais bela...
Um beijinho carinhoso em ti!
♥
Querido poeta Alcides,
uma pena não podermos estar sempre em contato com a natureza. Pobres de nós, seres urbanos, onde a zoeira que enche nossos ouvidos é a das buzinas e freadas dos automóveis.
Um beijo!
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