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Mas tudo passou tão depressa
Não consigo dormir agora.
Nunca o silêncio gritou tanto
Nas ruas da minha memória.
Como agarrar líquido o tempo
Que pelos vãos dos dedos flui?
Meu coração é hoje um pássaro
Pousado na árvore que eu fui.
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Cassiano Ricardo
Cassiano Ricardo
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12 comentários:
Um lindo poema sobre a fugacidade do tempo.
Adorei a imagem do coração como um pássaro, pousado na árvore do que fui...
Bjs, Flor.
Flor, querida, não há como não se sentir tocado por um poema assim. Nesse ritmo de vida agitado que levamos, o tempo corre pelos dedos.
Bom dia com um beijo meu!
Cassiano Ricardo usa muitas metáforas... gostei dos gritos do silencio na memória..
Beijo, Flor!
Flor, não há nada mais dolorido do que a agudice da perda...
Um belo poema... A dor se transforma em beleza nas mãos dos poetas...
Um beijo!
Flor,
Se o coração é como um pássaro, ótimo. Ele é livre.
Beijos!
Alcides
Querida amiga:
O problema mesmo é o tempo ser líquido.
beijinho
Quer se queira quer não, tudo se esvai.
Beijo
Monica,
Cassiano Ricardo foi muito feliz nas imagens que usou neste poema!
Bjs.
Helio,
é por isso que esse poema "grita" tanto em nós!
Bjs.
Flávio,
que bom que compartilhamos o gosto pelo genial Cassiano Ricardo!
Bjs. querido!
Melissa,
A poesia está em todos os lugares... basta saber olhar!
Bjs.
Alcides, querido!
Às vezes o coração-pássaro livre sente-se engaiolado pela poesia.
Bjs.
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