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Há tanta solidão nesse seu ouro.
A lua dessas noites não é a lua
Que viu o primeiro Adão. Os longos séculos
Da vigília humana cumularam-na
De antigo pranto.
Olha-a.
É teu espelho.
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Jorge Luis Borges
Jorge Luis Borges
in A Moeda de Ferro
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Um poeta é um rouxinol que se senta na escuridão, e canta para se confortar da própria solidão com seus próprios sons. Seus ouvintes são homens arrebatados pela melodia de uma musica invisível, que se sentem comovidos e em paz, ainda que não saibam como nem porquê” (Percy Bysshe Shelley)
6 comentários:
"Olha-a.
É teu espelho."
Nós assistimos a ela e ela assiste aos homens,está sempre tão longe,essa é a lua um segredo revelado.
A lua esconde e guarda todos os segredos?
Amei o poema
Beijo grande
Gostei da escolha.Jorge Luiz Borges tem excelentes textos!
Um abraço
Magna,
a lua, sempre tão misteriosa... não é a toda que é musa de tantos poetas!
Bjs.
Oi, Filomena!
Adoro tuas visitinhas... mais ainda quando me presenteia com o teu carinho!
Bjs.
Oi,Sonia,
que bom que compartilhamos o gosto pelo grande Jorge Luis Borges!
Boa semana, querida.
Bjs.
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