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Põe no teu rosto, amigo,
os meus dois olhos
e depois olha o mundo como eu.
E então me dá, amigo,
os teus dois olhos
para que eu olhe o mundo
como vês.
Depois, chega mais perto,
mais ainda.
Chega junto de meu rosto,
amigo, pra que eu me veja
nos meus olhos do teu rosto
e com os teus olhos nos meus.
Pois assim eu vou saber quem sou
sabendo em mim, amigo, quem tu és.
Depois, olha o teu rosto
com os teus dois olhos
no meu rosto, amigo,
para que saibas quem eu sou
e quem tu és.
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E assim... nos re-conhecermos
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E assim... nos re-conhecermos
nos olhos do amigo...
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Carlos Brandão
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10 comentários:
Flor,
Muitas vezes fazemos o que foi proposto no poema, só não sabemos nos reconhecer nos olhos do amigo, aí sentimos raiva dele sem saber que estamos olhando no espelho.
Um beijo!
Alcides
Passear no seu espaço faz lembrar das belas coisas que a vida oferece.bj
"E assim... nos re-conhecermos
nos olhos do amigo..."
dentro do olhar existe um mundo!
É no olhar que se escrevem os sentimentos...
Beijinho
Flor, que coisa linda! Pois só nos reconhecemos mesmo através do outro!
Um beijo, boa noite!
Alcides,
é um dom poder nos reconhecer nos amigos...
Bjs.
Veneide,
teu carinho é que enriquece esse espaço!
Obrigada... venha sempre, viu?
Bjs.
Magna,
dentro dos olhos carinhosos dos amigos cabe um mundo de carinho e afeição!
Bjs.
Aninha, a amizade reflete o que somos: pessoas com os mesmos interesses e afinidades!
Bjs.
Melzinha,
o poeta Carlos Brandão foi mesmo muito feliz nessa imagem do espelho...
Boa semana, querida!
♥
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