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Uma mulher quase nova
com um vestido quase branco
numa tarde quase clara
com os olhos quase secos
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vem e quase estende os dedos
vem e quase estende os dedos
ao sonho quase possível
quase fresca se liberta
do desespero quase morto
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quase harmônica corrida
quase harmônica corrida
enche o espaço quase alegre
de cabelos quase soltos
transparente quase solta
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o riso quase bastante
o riso quase bastante
quase músculo florido
deste instante quase novo
quase vivo quase agora
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Mário Dionísio
Mário Dionísio
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12 comentários:
lindo flor!!!amei...eu as vezes sou quase!!!bjusssssss
Querida Flor
Por vezes, nas nossas vidas, também estamos muito perto de algo que não alcançamos. Passámmos tão perto...quase...
Lindo poema.
Um fim de semana muito feliz para ti, amiga.
Beijinhos.
Isabel
Belo..amei o poema. viu. Boa escolha.
abraços
Hugo
Magna,
Sempre somos "quase"... rsrsr
Bjs.
Isabel,
E por vezes ficamos tão próximos, que sentimos roçar os dedos...
Bjs.
Hugo,
Esse poema é mesmo muito tocante.
Bjs.
Flor,
O poema não é quase, é inteiramente lindo!
Beijos!
Alcides
Sua capacidade e sensibilidade nas escolhas é incrivel e as imagens. MEU DEUS !(roubei rs)
beijocas
De
Parabéns Rio2016
Parabéns Brasil.
Beijo
Denise,
sinta-se à vontade... tudo é nosso!
Bjs
Andrade,
Viva o Rio!!!
Bjs.
Alcides,
Obrigada!
Bjs.
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