Fotografia de Fernando Campanela
Quando meu pai
voltava da roça
trazia, além da alegria
garrafas de leite cru.
Às vezes, cestas de ovos
mangas maduras
polvilho, açafrão em pó.
Trazia o cheiro das coisas
sem malícia. A memória
dos pastos.
O azul.
Maria Esther Maciel
3 comentários:
A memoria dos cheiros.
Um beijo
Flor
é bem real em minha vida esse poema.
abraços
de luz e paz Flor.
Querida amiga.O que eu chamo um poema de cheiros e memórias,me encantou a simplicidade.
Beijinho Lisa
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