Fotografia@ Mira Nedyalkova
Direi ao mundo que não existes...
Negarei esta alegria pueril
Que borda meus lábios,
Quando sorris em meu pensar.
És uma invenção dos meus olhos,
Um pretexto ao respirar dos sonhos,
Ainda que o sol descerre
A cortina do meu despertar.
Sim, direi que não existes...
És um delírio das minhas mãos
Que te criaram, para que as palavras,
Inquietas e insones acariciem-se
Na curva dos meus dedos...
E te anuncias em meus instantes,
No além dentro de mim,
No sempre que me conduz
Ao assombro de te sentir.
Tu não existes, direi mais uma vez...
És uma miragem, afago da ilusão,
Inventado por meus passos
Para o trilhar de um destino
Menos escuro no caminho do tempo.
É em ti que principia o sussurrar
Da fragrância de todas as cores...
És apenas uma visão dos meus lábios,
Para que o meu silêncio
Pudesse se despir.
Fernanda Guimarães
Negarei esta alegria pueril
Que borda meus lábios,
Quando sorris em meu pensar.
És uma invenção dos meus olhos,
Um pretexto ao respirar dos sonhos,
Ainda que o sol descerre
A cortina do meu despertar.
Sim, direi que não existes...
És um delírio das minhas mãos
Que te criaram, para que as palavras,
Inquietas e insones acariciem-se
Na curva dos meus dedos...
E te anuncias em meus instantes,
No além dentro de mim,
No sempre que me conduz
Ao assombro de te sentir.
Tu não existes, direi mais uma vez...
És uma miragem, afago da ilusão,
Inventado por meus passos
Para o trilhar de um destino
Menos escuro no caminho do tempo.
É em ti que principia o sussurrar
Da fragrância de todas as cores...
És apenas uma visão dos meus lábios,
Para que o meu silêncio
Pudesse se despir.
Fernanda Guimarães
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