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As crianças não brincam de brincar. Brincam de verdade...
Triste de quem não conserva nenhum vestígio da infância...
A criança que brinca e o poeta que faz um poema –
Estão ambos na mesma idade mágica!
Ah, aquela confiança que tem uma criança rezando...
Inocente confiança.
Alegria.
Quem é de nós que reza com alegria?
Parece que só existe mesmo o Deus das crianças...
Deus é impróprio para adultos.
Não são todos que realizam os velhos sonhos da infância.
Nunca se deve tirar o brinquedo de uma criança,
tenha ela oito ou oitenta anos.
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Mário Quintana
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