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Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus barcos...
.
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
.
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
.
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
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Florbela Espanca
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E me prendesses toda nos teus barcos...
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Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
.
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
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E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
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Florbela Espanca
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4 comentários:
Prefiro um café e uma boa conversa,
A poesia de Floebela é como um chamameto ao amor.
Teca,
Bem vinda!
Que bom, também adoro uma boa conversa! E mais ainda os poemas de Florbela, a mais bela flor do Alentejo!
Beijos!
Flor,
Hoje não vou comentar este poema de Florbela Espanca. Faltam palavras!
Beijos!
Alcides
Verdade, Alcides. Para os poemas de Florbela bastam nossos suspiros...
Beijos!
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