.
.
Não sou a areia
onde se desenha um par de asa
sou grades diante de uma janela.
.Não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.
.Sou a orelha encostada na concha
da vida, sou construção e desmoronamento,
servo e senhor, e sou mistério
.A quatro mãos escrevemos este roteiro
para o palco de meu tempo:
o meu destino e eu.
.
.
Nem sempre estamos afinados,
nem sempre nos levamos
a sério.
.
Lya Luft
.
2 comentários:
Amiga Flor:
Passo para deixar um beijinho e desejos de um bom Domingo.
«sou a orelha encostada na concha/ da vida[...]»! Adorei.
Beijito
aninha,
te agradeço a visita e o carinho...
boa semana!
Postar um comentário