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Deixei de perseguir as horas,
parei de contar os dias,
as mãos que sustinham sonhos
- águias que voaram alto! -
de tão sós já são sombrias...
e o meu eu é um armazém
de prateleiras vazias.
Triste de quem, sem memória,
de si não guarda crianças
que esperam
para ouvir a história!
Maria Amélia Fernandes
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6 comentários:
...Que me devore o meu implacável misto de auto exigência e de auto crítica! Mas não posso, nem acima de tudo quero deixar de comentar o presente dizendo:
_ Sábio, muito sábio!
Bendito(a) quem o escreveu e quem o divulga.
Divino esse texto.
abraços
Hugo
Querida Flor
É um poeminha triste, mas muito belo.
Bem escolhida a música, suave e calma.
Beijinhos e uma noite cheia de paz.
Isabel
querida Flor
triste mas belo poema...amei.
Beijinhos
Minha Flor querida, vim deixar-te beijos de bom dia.
Mas bah, guria.
Não canso de repetir, triste daqueles que deixam morrer a criança que existe em si.
Parabéns pela escolha.
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