.
A palavra
tem a sede
do peixe
.
escapa sempre
do poeta
em folha rasa
.
vai ao fundo,
volta à tona,
respira
e escapa do poema
outra vez
.
Ademir Antonio Bacca
tem a sede
do peixe
.
escapa sempre
do poeta
em folha rasa
.
vai ao fundo,
volta à tona,
respira
e escapa do poema
outra vez
.
Ademir Antonio Bacca
.
6 comentários:
Retrata tão bem a angustia do poeta em busca da poesia...
Bjs.
Florzinha,
Que maravilha esse poema... e a ilustração escolhida é tão terna...
Boa noite, querida!
Bjs.
Oi, Flor!
Lindo... tudo lindo: a imagem, os versos, a música.. lindos!
Saudade docê!
Bjs.
Florzinha querida...
Lindíssimo... tanto a poesia quanto a imagem!
Beijos de boa noite.
Querida Flor
Como sempre as escolhas são de uma grande sensibilidade.
Tudo de bom para ti, minha amiga
Beijinhos
Isabel
Flor,
Quando a palavra fala o poeta se cala.
Beijos!
Alcides
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