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Tuas palavras, quando chegam... repentinas...
Qual bailarinas, sob tênue melodia,
Passeiam...leves...valsam nas minhas retinas
Movimentando-se no tom da fantasia.
Afetuosos, teus versos acariciam
A emoção de um coração embevecido
Ante teus sonhos... e meus olhos denunciam
Que estou feliz e eternamente agradecido.
É no afeto espontâneo que a verdade,
Flui, transformando nossa sensibilidade
Na poesia que renova a criatura
Pois é no âmago da reciprocidade
Que o coração descobre, na fraternidade,
A dimensão do nosso amor com mais ternura.
Luiz Gilberto de Barros
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