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Imagem Google
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O amor de agora é o mesmo amor de outrora
Em que concentro o espírito abstraído,
Um sentimento que não tem sentido,
Uma parte de mim que se evapora.
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Amor que me alimenta e me devora,
E este pressentimento indefinido
Que me causa a impressão de andar perdido
Em busca de outrem pela vida afora.
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Assim percorro uma existência incerta
Como quem sonha, noutro mundo acorda,
E em sua treva um ser de luz desperta.
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E sinto, como o céu visto do inferno,
Na vida que contenho mas transborda,
Qualquer coisa de agora mas de eterno.
Dante Milano
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3 comentários:
Querida Flor:
Que impressionante imagem escolheste!
O poema é uma maravilha.
Beijinho
que escolha encantadora
lindo, lindo!
;)
beijo,
G.
as palavras já foram "ditas", escritas ....
sem palavras para o momento.
talvez uma: sensibilidade!
e outra: lindo!
beijos
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