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Estão aqui, pálidas e nuas
São tuas
Frias como mármore, lívidas como a morte
Mãos, como querias,
Vazias...
Ajoelho-me diante do horizonte distante
Rezo...
Pra que as culpas não firam as asas
Para que não doam as penitências
Nem te rondem as recorrências.
Ofereço-te meu oásis imaginário
Molha teus pés...
Perfuma tua renúncia com o óleo do meu pesar
E... dorme, poeta, repousa...
Quando acordar, quem sabe me ensinas
Como aos meninos e meninas
A arte de conjugar
O verbo que dominas.
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Carmen Regina Dias
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