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A verdade é que depois que tu partiste
vou ficando cada vez mais triste,
cada vez mais morto,
de amor em amor, como um navio
de porto em porto...
.
Nesta angústia em que morro,
a olhar o céu vazio,
sem uma estrela para me guiar,
tenho a impressão de que vou acabar, como esse navio,
soçobrando, sem socorro,
na solidão do mar...
.
J.G. de Araujo Jorge
in "ESPERA..."- 1960
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A verdade é que depois que tu partiste
vou ficando cada vez mais triste,
cada vez mais morto,
de amor em amor, como um navio
de porto em porto...
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Nesta angústia em que morro,
a olhar o céu vazio,
sem uma estrela para me guiar,
tenho a impressão de que vou acabar, como esse navio,
soçobrando, sem socorro,
na solidão do mar...
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J.G. de Araujo Jorge
in "ESPERA..."- 1960
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6 comentários:
Amiga:
Momento de saudade e de espera...erosão da alma. Belo o poema.
Beijinho
Flor,
Ainda bem que tem alguém que diz assim:
"Quando tá escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar
Há uma luz no túnel
Dos desesperados
Há um cais de porto
Pra quem precisa chegar
Eu estou na lanterna dos afogados
Eu estou te esperando
Vê se não vai demorar (Paralamas)
Beijos"
Alcides
Ana,
Um momento frutífero da dor que busca o amor...
Beijos, querida!
Alcides,
Delicia de lembrança esta música dos Paralamas... tudo a ver com o poema de hoje...
Um beijo e obrigada!
Belíssima pintura de imagem...drama da partida! suadade eterna palabvra da lingua p=ortuguesa, muito bem refletida nesse post e sonorizada dramaticamente nesse blues/soul lindo! excelente...mas vindo de você, esperar o quê? beijão, leandro
Meu querido amigo Leandro...
Adoro tuas visitas no Interlúdio!
Um beijão!
♥
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