Ontem na tarde loura e de aquarela,
alguém me perguntou: “Como vai ela?
Como vai teu amor?” - Eu respondi: "Não sei.
Uma mulher passou na minha vida,
mas não lembro… ” E, nessa hora comovida,
como nunca lembrava-me de ti!
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E menti por pudor… A mágoa que alvoroça
E menti por pudor… A mágoa que alvoroça
nosso peito é tão santa, tão pura, tão nossa
que se esconde aos demais.
E se uma voz indaga contristada:
"Estás sofrendo?” - “Não, não tenho nada…”
E é quando a gente sofre mais…
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Menotti Del Picchia
Menotti Del Picchia
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4 comentários:
"Amar é como colher flores a beira do precipicio!" Muito lindo o poema! Adoro o estilo do teu blog! Beijo
Arthur,
Que bom que gostas, pois este espaço da "poesia nossa de cada dia" é nosso para a partilha!
Bjs.
Flor,
Se às vezes é dificil negar que se está amando, negar que se está sofrendo é guardar para si todas as dores do mundo.
Beijos!
Alcides
Alcides,
essa negação é uma espécie de defesa nossa, de resguardo.
Beijos!
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