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No dia 5 de dezembro de 1791 Wolfgang Amadeus
Mozart entrou no céu, como um artista
de circo, fazendo piruetas extraordinárias
sobre um mirabolante cavalo branco.
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Os anjinhos atônitos diziam: Que foi? Que não foi?
Melodias jamais ouvidas voavam nas linhas suplementares
de circo, fazendo piruetas extraordinárias
sobre um mirabolante cavalo branco.
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Os anjinhos atônitos diziam: Que foi? Que não foi?
Melodias jamais ouvidas voavam nas linhas suplementares
superiores da pauta.
Um momento se suspendeu a contemplação inefável.
A Virgem beijou-o na testa
E desde então Wolfgang Amadeus Mozart foi o mais
Um momento se suspendeu a contemplação inefável.
A Virgem beijou-o na testa
E desde então Wolfgang Amadeus Mozart foi o mais
moço dos anjos.
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Manuel Bandeira
in Lira dos Cinquent'anos
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Manuel Bandeira
in Lira dos Cinquent'anos
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5 comentários:
Que doce!
Cara Flor!
Estou a seguir Interludio-anoII, mesmo que como indirecta forma de proporcinar cor, luz, imagem, som e por si só poesia em qualquer caso de grande beleza ao meu próprio blogue, recentemente criado, graficamente vazio, de prosa sofrível, de substancia austera, algo descontinuado e muito exitantemente mantido.
Obrigado e não pare por favor!
Caro Victor,
Obrigada pela visita e pelo carinho!
És bem vindo, sempre!
Abraços.
...Flor
Sinto-me muito grato, sensibilizado, lisonjeado e desde logo honrado pelas suas palavras relativamente a mim com base no meu anterior comentário.
Mas acima de tudo estou a (re)escrever-lhe porque apesar de eu ter na escrita uma ou mesmo a minha melhor forma de expressão própria, no entanto não sou um linguísta em absoluto. Pelo que por vezes dou erros básicos, o curioso è que acabo por me aperceber espontânea e não raro chocantemente dos mesmos, por mim próprio. Como no caso de ter escrito: exitentemente, de êxito; quando queria escrever hesitantemente, de hesitante.
Peço perdão e espero que emenda valha por si só!...
Flor,
Mozart já era um anjo. Nós, que não falamos a língua dos anjos, o chamamos de gênio.
Beijos!
Alcides
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