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fotografia Irene Suchocki
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Havia sempre no passado
o momento de grande gargalhada.
Corríamos pela casa
como duas crianças
e sacudíamos os lençóis
com nossos corpos.
Tínhamos em comum
a admiração da lua
e um certo jeito de olhar o mundo.
E mesmo hoje no passado
em que já nos encontramos distantes
ainda corremos pela casa
desabitada.
E só.
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Heitor Ferraz Mello
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4 comentários:
Boas lembranças...lindo demais esse texto.
abraços
de luz e paz.
Hugo
Boa Noite, Flor!
Primeiramente quero agradecer-lhe pela visita no meu blog! Seja bem vinda!
Muito lindo o poema!
Conheço seu blog a um tempo, porém não tinha o costume de comentar. Porém, é um excelente blog e com esplêndido conteúdo. Afinal, poesia é poesia! Traz e desperta sentimentos bons!
Retratando o meu coração por esta casa?
:) Muito bonito...
Beijos
Boas lembranças, amiga?
Confesso-te: velhas casas assustam-me um pouco. Contêm a memória de sonhos perdidos ou de velhas amarguras.
Beijinhos
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