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Fotografia daqui
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Não basta abrir a janela
Para ver os campos e o rio.
Não é bastante não ser cego
Para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores: há ideias apenas.
Há só cada um de nós, como uma cave.
Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora;
E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse,
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela.
Alberto Caieiro
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9 comentários:
Mew! DEMAIS! É preciso não ter filosofia *___*
<3
Lindo poema.
;*
Minha querida
Passei para deixar um beijinho
Sonhadora
É bom quando lemos algo que nos toca, que nos faz pensar...
Beijos com carinho.
Helena
Adoro esse poema!
ainda mais por ser do maior poeta de todos os tempos "Fernando Pessoa"
Flor! cada um pelas formas e sentir,mesmo a janela estando fechada,imaginamos elas em todo o seu explendor e beleza.
Beijinho bfs Lisa
lindo! adoro Caieiro. Deles todos é o meu preferido. Não conhecia esse poema, ou me esqueci dele.
copiei.bjs
Gosto muito da natureza em si expressa por Caeiro. Bebe de tradições longínquas, do Tao te King e muito mais.... poesia é um continuum no tempo, e o ultrapassa.
Grande abraço, Flor. Obrigado pela visita em meu blog.
Ah, esta foto desta postagem é muito linda, assim como a da postagem do poema do Jimenez.
Flor,
Pessoa ressoa uma religião tão boa em mim. Caeiro, meu mestre querido...
Abraço deste heterônimo-órfão,
Pedro Ramúcio.
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