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Me traduza
pois me encontro escrito
em braile, qual pontos de luzes no céu
estrelas talvez,
indefinidos e embaçados feito noite de nevoeiro...
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Me releia
por tuas mãos, por teus lábios,
me reconstrua em teu seio,
pra que eu possa ter um canto de paz
onde atracar minha nau em dias de tempestade...
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Decifra meus códigos e encontre
embaixo do tapete lá de fora
a chave que me destrava os sentimentos
e me conduza por esta noite escura de chuva fina...
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Faça-me um relato de mim
no lampejar de seus olhos
como se tivéramos chegado ambos
a um oásis de sombra e descanso
em meio a esse deserto longo!
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Santaroza
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