... Uma vez fechada a porta
(que porta?),
perco a minha singularidade;
atenua-se a densidade do meu espírito.
Volto-me para fora
como as penas de um pássaro,
pronuncio palavras vãs.
Ando pela mão de alguém
que não me desconhece completamente,
mas que não lê, nem escreve comigo.
Volto para dentro,
seguindo o meu olhar até à vela.
Há sempre um espaço subterrâneo,
uma fala que perscruta
a sua própria boca aberta;
todos esses retornos têm,
na minha língua, o seu nome...
.
Maria Gabriela Llansol
(que porta?),
perco a minha singularidade;
atenua-se a densidade do meu espírito.
Volto-me para fora
como as penas de um pássaro,
pronuncio palavras vãs.
Ando pela mão de alguém
que não me desconhece completamente,
mas que não lê, nem escreve comigo.
Volto para dentro,
seguindo o meu olhar até à vela.
Há sempre um espaço subterrâneo,
uma fala que perscruta
a sua própria boca aberta;
todos esses retornos têm,
na minha língua, o seu nome...
.
Maria Gabriela Llansol
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