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A Ana não guarda as cartas de amor.
Ela quer achá-las de repente.
Em outro dia, em outra idade.
Dentro de um livro, na gaveta, na bolsa.
A Ana se guarda para as cartas de amor.
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Fabricio Carpinejar
Um poeta é um rouxinol que se senta na escuridão, e canta para se confortar da própria solidão com seus próprios sons. Seus ouvintes são homens arrebatados pela melodia de uma musica invisível, que se sentem comovidos e em paz, ainda que não saibam como nem porquê” (Percy Bysshe Shelley)
2 comentários:
encantada com esse espaço! vim caminhando entre cáh morandi, e lhe achei aqui... nessa música doce, suave... nessa poesia de carpinejar, belíssima!
parabéns pelo espaço :)
Obrigada, amiga, pelo carinho e pela generosidade em suas palavras. Seja sempre bem-vinda, o "Interlúdio" é nosso...
Bjs.
♥
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