.
Às vezes, tenho a impressão
de que não devia
publicar estas palavras
nascidas para viverem
em surdina ao teu ouvido.
.
Às vezes penso que deveria
deixar no limbo do coração
estas palavras
de ti e para ti
e que tomaram imprevistamente
a forma de canção.
.
Estas palavras que te colhem toda
e te deixam nua,
e me dão a impressão de que também
tenho nu o coração, em plena rua.
.
J. G. de Araujo Jorge
Nenhum comentário:
Postar um comentário