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Quando eu morrer
Me amarre em teu corpo
Com as vigorosas cordas
Da palavra.
Quando eu for só palavra
Me amarre em teus olhos
Com as frágeis cordas
Da memória
Quando eu for apenas
Uma fragrância longínqua,
Toque os sinos
Da minha poesia
Para lembrar
Me amarre em teu corpo
Com as vigorosas cordas
Da palavra.
Quando eu for só palavra
Me amarre em teus olhos
Com as frágeis cordas
Da memória
Quando eu for apenas
Uma fragrância longínqua,
Toque os sinos
Da minha poesia
Para lembrar
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Roseana Murray
4 comentários:
Flor, amei essa construção da poetisa. Essa forma de amarrar palavra, olhos, memória ... que no final, se nada restar, ainda teremos a poesia. Lindo mesmo! :-)
Juca, eu concordo muuiito com vc. A construção é linda!!! No site dela tem o e-book, com ilustrações... é fantástico! Passa lá que vc vai gostar!
Bjs.
♥
Nada como uma escolha depois de outra. Se gostastes de Borges, o que dizer de Roseana.
Beijo, Flor. Obrigado pelo comentário.
Paulo, obrigada por tua visita e tuas gentis palavras.Volte sempre!
Bjs.
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