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Nesta velha caixinha abandonada,
que a ação do tempo fez mudar de cor,
retalhos de minh’alma emocionada
guardei, outrora, com carinho e amor.
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Relíquias ... Eram cantos de alvorada,
e hoje traduzem nostalgia e dor.
Restos mortais de uma ilusão dourada,
vago perfume de sidérea flor.
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Ai, Tudo o vento do destino leva:
A luz se apaga e, a divagar em treva,
erram lembranças que doridas são!
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Na vida é tudo assim! Tudo envelhece
mas, dentro d’alma o sonho não fenece
e o coração ... é sempre o coração.
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Emiliana Delminda
Nesta velha caixinha abandonada,
que a ação do tempo fez mudar de cor,
retalhos de minh’alma emocionada
guardei, outrora, com carinho e amor.
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Relíquias ... Eram cantos de alvorada,
e hoje traduzem nostalgia e dor.
Restos mortais de uma ilusão dourada,
vago perfume de sidérea flor.
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Ai, Tudo o vento do destino leva:
A luz se apaga e, a divagar em treva,
erram lembranças que doridas são!
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Na vida é tudo assim! Tudo envelhece
mas, dentro d’alma o sonho não fenece
e o coração ... é sempre o coração.
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Emiliana Delminda
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