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Quem pôs delírio na minha realidade?
Quem pôs realidade no meu delírio?
Quem fez a saudade alheia à vontade?
Quem fez a vontade alheia ao martírio?
Quem fez uma poesia distante da beleza
e tão inócua quanto um breu?
Quem sente assim tanta saudade de Teresa
Se Teresa nem morreu?
Quem insiste nessa rima besta
girando girando como um pneu?
A quem essa rima é a última coisa que resta
Sou eu! Sou eu! Sou eu!
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Olegário Schmitt
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Quem pôs delírio na minha realidade?
Quem pôs realidade no meu delírio?
Quem fez a saudade alheia à vontade?
Quem fez a vontade alheia ao martírio?
Quem fez uma poesia distante da beleza
e tão inócua quanto um breu?
Quem sente assim tanta saudade de Teresa
Se Teresa nem morreu?
Quem insiste nessa rima besta
girando girando como um pneu?
A quem essa rima é a última coisa que resta
Sou eu! Sou eu! Sou eu!
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Olegário Schmitt
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2 comentários:
Flor:
Amiga que poema tão lindo!
É sempre bom passar por aqui, num pequeno intervalo dos meus longos serões de trabalho ao computador.
Beijinho
Aninha,
a poesia tem esse poder: de ser refrigério entre os serões...
Beijos, querida!
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