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.Dai-me a alegria
Do poema de cada dia.
E que ao longo do caminho
Às almas eu distribua
Minha porção de poesia
Sem que ela diminua...
Poesia tanta e tão minha
Que por uma eucaristia
Possa eu fazê-la sua
Eis minha carne e meu sangue!
A minha carne e meu sangue
Em toda a ardente impureza
Deste humano coração...
Mas, ó Coração Divino,
Deixai-me dar de meu vinho,
Deixai-me dar de meu pão!
Que mal faz uma canção?
Basta que tenha beleza...
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Mário Quintana
Em A Cor do Invisível, 1989.
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8 comentários:
Mário Quintana sabe sempre como dizê-lo, não é Florzinha?
Beijinho (com sol e chuva, aqui)
Aninha, é verdade... Mário sabe dizê-lo como poucos!
Beijos!
Flor,
Não sei se é heresia ou ousadia, mas eu também quero fazer essa oração.
Beijos!
Alcides
"Conte a sua história ao vento,
Cante aos mares para os muitos marujos;
cujos olhos são faróis sujos e sem brilho.
Escreva no asfalto com sangue,
Grite bem alto a sua história antes que ela seja varrida na manhã seguinte pelos garis.
Abra seu peito em direção dos canhões,
Suba nos tanques de Pequim,
Derrube os muros de Berlim,
Destrua as catedrais de Paris.
Defenda a sua palavra,
A vida não vale nada se você não
viver uma boa história pra contar."
(Pedro Bial)
Na impossibilidade de entrar em detalhes, como eu gostaria imensamente como todos amigos que tenho, venho trazer um pouco de poesia e desejar que seu domingo, sua nova semana seja de mil cores, que tenhas muitas alegrias!
Um abraço
Sônia
Alcides, os poetas ficam isentos de todas as heresias!
Beijos!
Sonia,
obrigada por tua visita! Boa semana!
Beijos.
Sonia,
obrigada por tua visita! Boa semana!
Beijos.
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