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No mármore adormecido
finquei estacas do sonho
e poli na pedra bruta
a bruta insensatez do amor.
Refiz a escultura.
Escrevi com
nome que era efêmero
na efemeridade do momento.
Passou o vento ventando ventania
sobre as estacas fincadas
profundamente.
Pó - nova fuligem de sonhos...
E outros mármores
escandalosamente adormecidos.
.
Giselda Medeiros
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No mármore adormecido
finquei estacas do sonho
e poli na pedra bruta
a bruta insensatez do amor.
Refiz a escultura.
Escrevi com
nome que era efêmero
na efemeridade do momento.
Passou o vento ventando ventania
sobre as estacas fincadas
profundamente.
Pó - nova fuligem de sonhos...
E outros mármores
escandalosamente adormecidos.
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Giselda Medeiros
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4 comentários:
Olha amiga
Acho este poema tão triste. Quando o amor é assim "pó- nova fuligem de sonhos..." É, ás vezes, o amor também é triste.
Mas é lindo.
Beijinhos.
Isabel
Isabel, a beleza também habita na tristeza, quando o poeta quer...
Beijos, e uma sexta-feira radiante e feliz prá ti e os teus!
♥
Flor,
O poeta junta oa grãos das letras, esculpindo-as e transformando em palavras, assim como o amante junta os grãos de seus sonhos, transformando os em amores. O vento pode soprar, mas a arte construida por nós fica para a eternidade.
Beijos!
Alcides
Alcides, meu amigo poeta,
Deus te ouça, e que nossos sonhos permaneçam!
Beijos!
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