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No amor também as palavras
são necessárias. Os gestos talvez não bastem.
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Nem a chuva lá fora enquanto o amor se inflama.
Nem o sussurro nas árvores quando os corpos serenam.
Nem a melopeia das águas quando as bocas se esmagam.
Nem o fulgor dos olhos quando a paixão se impacienta.
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Penso no amor e logo invento palavras
e logo as palavras se põem ébrias.
Penso no amor e logo as palavras
se soltam como fogosas aves
a que não pergunto o rumo.
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Penso no amor e logo preciso
que as palavras digam
que amor é este em que penso
e em que grito.
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Fernando Namora
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No amor também as palavras
são necessárias. Os gestos talvez não bastem.
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Nem a chuva lá fora enquanto o amor se inflama.
Nem o sussurro nas árvores quando os corpos serenam.
Nem a melopeia das águas quando as bocas se esmagam.
Nem o fulgor dos olhos quando a paixão se impacienta.
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Penso no amor e logo invento palavras
e logo as palavras se põem ébrias.
Penso no amor e logo as palavras
se soltam como fogosas aves
a que não pergunto o rumo.
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Penso no amor e logo preciso
que as palavras digam
que amor é este em que penso
e em que grito.
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Fernando Namora
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2 comentários:
Boa noite.Sou visitante novo, descobri o teu blog através do blog "em segredo" da Filomena, e gostei muito do que li.As palavras
sâo reveladoras, e quando bem empregadas emocionam.Achei bem prazeroso ler o teu blog, voltarei mais vezes para curtir os teus posts.Tenhas uma ótima semana.
Abraço.
Flor! Muito bonito,e amuito tempo não lia um poema de Namora,e este não conhecia,agradeço a partilha.
Beijinhos Lisa
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