.
.
Colhe e leva esta pequena flor, não demores!
Receio muito que ela se incline e desfaleça na poeira.
Talvez ela não encontre lugar na tua grinalda;
honra-a, porém, com um toque dorido da tua mão
e colhe-a.
Receio muito que o dia termine antes que eu o
perceba, e que passe a hora da oferenda.
Embora não seja intensa a sua cor e seja débil
o seu perfume, serve-te assim mesmo desta flor
e colhe-a enquanto é tempo.
R. Tagore
.
.
4 comentários:
Flor,
Não gosto de colher flores. Prefiro-as no jardim, mas quando as vejo, sinto vontade de tocá-las.
Lindo o poema, fala da urgência do momento.
Beijos!
Alcides
Ouvir Enya enquanto me permito o prazer de ler esses versos. Delicioso. E fiquei aqui com meus pensamentos, até me demorei para comentar...
Gostei do ritmo e das imagens que passaram a existir em mim.
Isso sim é um delicioso cartão de boas vindas para quem como eu, acaba de voltar ao mundo virtual. Grata
Abraços daqui
Poema e imagem de muita ternura! A tua sensibilidade é constante e forte.
beijinhos
Querida Flor
O poema e a imagem uma ternura.
E gosto tanto dos corações pequeninos e daquela planta, lá mais em baixo, a oscilar ao vento.
Adoro estas inovações.
Beijinho p'ra ti.
Isabel
Postar um comentário