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Triste, Poeta, triste a florinha azul que sem querer pisaste no teu caminho...
Miosótis, disseste, inclinado um instante sobre ela.
E ela acabou de morrer, aos poucos, dentre a relva úmida.
Sem nunca ter sabido que se chamava miosótis.
Nem que iria impregnar, com o seu triste encanto,
O teu poema daquele dia...
Mário Quintana
in "Canções"
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4 comentários:
A vida é como essa flor, se não soubermos “viver” passamos por ela sem consciência de tudo o que deveríamos ter feito, de todas as pessoas que deveríamos ter falado ou conhecido melhor, tratado melhor.
Muito leve e colorido.
Linda foto a acompanhar as
fotos de Mário Quintana.
Beijo
Oloco D:
Esse poema foi chorante!
:(
bjim
Flor,
Este poema diz muito... muito para mim, que gosto do azul e que sou poeta.
Beijos!
Alcides
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