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"Flower Bed August" - Duy Huynh
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Quisera tecer um tapete,
- Qual Penélope a esperar Ulisses -,
Com um tênue fio azul celeste:
A cor das mentiras que me dizes.
Milhares, porém, são meus enganos.
Infinitas, do amor, as possibilidades.
Demasiados, os meus pobres anseios
E as minhas tolas perplexidades,
Que, a cantar, me obrigam:
- na intensa e fria madrugada -
Uma canção desmesuradamente vâ:
Retrato de um amor banal;
Um desses, que se inventam do nada
E, sem nem começar, encontram ponto final.
J. L. Santos
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6 comentários:
«quisera tecer um tapete»
Ah, se quisera...
beijinho
Minha querida Flor
Lindo poema, como sempre.
Beijinhos
Sonhadora
"Um desses, que se inventam do nada
E, sem nem começar, encontram ponto final."
oh!esquecemos o ponto final,o ponto final acaba com todo o fim.ah ponto final nos esconde o que futuramente poderia acontecer,não gosto do ponto,prefiro três...
Lindo amiga Flor.
abraços
Hugo
Flor. como sera belo tecer o tapete...mas simplesmente de amor.
Beijinho Lisa
Quantos tapetes teceríamos com as mentiras de nós próprios, e de quem nos cerca. Mas amor que se preza tem a verdade do mais puro azul. Um abraço, Flor.
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