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Imagem: Google
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Solidão brinca comigo
um jogo de esconde esconde.
Desaparece um momento
e surge não sei de onde.
Parece espelho partido
pelo chão esparramado.
Mesmo que não apareça
há o reflexo ao meu lado.
Solidão esconde e esconde
vultos, livros e lembranças.
Entre paredes vazias,
ainda vivo de esperanças.
Solidão se esconde e volta,
moe a vida, o sonho, o amor.
Ai! jogo de esconde-esconde,
esconde também a dor.
Lila Ripoll
in ‘Antologia Poética’
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Um comentário:
este poema não escondeu nada...com doçura,mostra essa solidão companheira...rs
Belo!
Bjão
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