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A lua é um criptograma.
Decifra-me, diz ela
à minha metade analítica
E trôpega.
À minha outra porção,
Mais precavida
Ante o mistério das coisas,
Ela sussurrra-me apenas:
bebe de meu vinho e sonha.
Fernando Campanella
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Um poeta é um rouxinol que se senta na escuridão, e canta para se confortar da própria solidão com seus próprios sons. Seus ouvintes são homens arrebatados pela melodia de uma musica invisível, que se sentem comovidos e em paz, ainda que não saibam como nem porquê” (Percy Bysshe Shelley)
5 comentários:
sim sonha,esquece,convense,converse,perde-se,entede-me e depois bem depois decifra-me!!!
beijokas vespertinas,com todo meu carinho.
Minha querida Flor.
Passei para deixar um beijinho e o meu carinho.
Sonhadora
Obrigado por mais este mimo, Flor. Adorei ver este poema aqui, puxa, ele á tão antigo, do começo da década de noventa.
Olha, a música do Cary Brothers, Rider, é magnífica, não conhecia esse grupo. Vou buscar no youtube, muito linda.
Grande abraço.
Que lindo blog, gostei de tudo aqui, parabéns
=)
Grande abraço,
G.
Flor,
Deparar com Fernando Campanella aqui é mesmo um sonho, e eu 'vinho' aqui para beber poesia e saio (fico) embriagado já, trôpego pelos passos dela nele...
Abraço bêbedo,
Pedro Ramúcio.
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