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Quando você se sentir sozinho, pegue o seu lápis e escreva.
No degrau de uma escada, à beira de uma janela,
no chão do seu quarto. Escreva no ar, com o dedo na água,
na parede que separa o olhar vazio do outro.
Recolha a lágrima a tempo,
antes que ela atravesse o sorriso e vá pingar pelo queixo.
E quando a ponta dos dedos estiverem úmidas,
pegue as palavras que lhe fizeram companhia
e comece a lavar o escuro da noite,
tanto, tanto, tanto... até que amanheça.
Rita Apoena
4 comentários:
Vou tentar!
Bjs.
Escrever é, de facto, um exercício de humanidade.
Lindo Florzinha!
beijinho
Minha querida
Escrever é soltar os gritos que temos dentro do peito, pelo menos para mim, linda escolha.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
Olá,
Tenho andado sumida dos comentários, mas minha visita hoje é em prol de um assunto especial. Postei lá no Canteiros o Caso Joanna Marcenal, mais um dos casos de impunidade nesse nosso país.
Conto com a sua ajuda para nos ajudar a divulgar. Se puder traga o selinho para seu blog.
Em breve vamos organizar uma blogagem coletiva.
Conto com você.
Meu abraço.
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