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Ele chega e traz o mundo na poeira dos sapatos
se achega nela e roça um beijo na face,
e já é outro e já é ninho,
ela finge distração atenta no livro
que não é substituto dele
mas aproximação,
ela é colo sempre, mesmo áspero
de espera,
ele desenrola a aventura
e a entrega nas mãos dela
que a dobra e guarda no bolso,
silêncio leve
de doméstica aquiescência,
mesa, talheres, aroma
e as perguntas e respostas
se dissolvem no ar.
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Dora Vilela
2 comentários:
Flor,
Vc cultiva muito lindo esse Espaço. Gosto de vir aqui, lindas poesias, lindas imagens.Parabéns!!!
Florzinhaaaaaaaaaaaaaaaaaaa,
Estou sentindo sua falta lá no meu Espaço. Passe por lá, me alegre com sua visitinha.Beijos.
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